Quando usar calçados antiestáticos ESD?

Estamos expostos diariamente a descargas eletroestáticas - ou, como são conhecidas popularmente, choques. O processo, que nada mais é do que a transferência repentina da eletricidade entre corpos com potenciais elétricos diferentes, é mais comum do que imaginamos e acontece principalmente por atrito, aproximação e indução ou contato. Daí a importância de apostar no uso de calçados antiestáticos ESD.

Estamos expostos diariamente a descargas eletroestáticas – ou, como são conhecidas popularmente, “choquinhos”. O processo, que nada mais é do que a transferência repentina da eletricidade entre corpos com potenciais elétricos diferentes, é mais comum do que imaginamos e acontece principalmente por atrito. Daí a importância de apostar no uso de calçados antiestáticos ESD.

Aliás, você certamente já sofreu um choque com alguma dessas atividades pelo menos uma vez na vida: ao tocar em uma maçaneta metálica, corrimão de metal ou, simplesmente, ao dar um aperto de mão para cumprimentar uma pessoa. A descarga eletroestática faz parte do nosso dia a dia e embora possa ser inofensivo, ela também pode causar acidentes fatais.

Nesse cenário, os calçados antiestáticos ESD vem justamente para evitar, remover ou reduzir a formação de eletricidade estática corporal. E, de quebra, proteger o trabalhador contra as centelhas de ignição nos ambientes laborais.

Recomendado para a indústria de um modo geral – têxtil, farmacêutica, de alimentos, eletrônica, petroquimica, agricultura, automotiva, tintas e plasticos -, além de postos de gasolina e transporte de combustível, esse tipo de calçado é fabricado em poliuretano, com solado feito em material dissipativo.

Por isso, em áreas de atuação profissional nas quais há presença de substâncias e gases inflamáveis, vapores e pós suspenso, por exemplo, ou o contato direto com metal, ele é tão imprescindível.

Conceito de eletricidade estática

Primeiramente, para entender a importância dos calçados antiestáticos ESD, é preciso conceituar a eletricidade estática. Em linhas gerais, esta é uma forma de eletricidade que ocorre quando existe acúmulo de cargas elétricas, positivas ou negativas. Na superfície de um corpo, elas causam um desbalanceamento de cargas.

Ou seja, o fenômeno acontece da seguinte forma: o corpo passa pelo processo de eletrização e, depois, fica carregado de forma positiva ou negativa. E isso ocorre com mais frequência do que imaginamos, especialmente em ambientes onde a umidade do ar é muito baixa, como em épocas de inverno.

Por isso, é comum a descarga eletrica acontecer quando tocamos em algum objeto, como a maçaneta, corridão de metal ou a porta do carro.

Mas, vale lembrar que nem sempre o processo de atrito entre materiais se manifesta de forma inofensiva. Há casos de acidentes graves, muito observados, inclusive, no ambiente laboral.

Por que usar calçados antiestáticos ESD?

Os calçados antiestáticos permitem a dissipação das cargas eletroestáticas do corpo para o chão e evitam acidentes mais graves. E portanto, protege o trabalhador ao evitar centelhas de ignição.

O uso desses EPIs é essencial em diferentes segmentos da indústria e em ambientes explosivos de forma geral, além de postos de gasolina, cabines de pintura, transporte de combustível, abastecimento de caminhões-tanques, entre outros. 

Por outro lado, quem trabalha com equipamentos eletrônicos também deve tomar cuidado e apostar no uso de calçados antiestáticos. Afinal, pode haver risco de choque e descargas eletrostáticas.

Mas, para além da segurança, o uso desse EPI permite que a empresa esteja dentro das normas de segurança e atenda aos requisitos da ABNT NBR ISO 20345 (Equipamento de Proteção Individual – Calçado de Segurança), por exemplo.

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