Em ambientes frios, a japona de segurança se revela um item indispensável para a proteção dos colaboradores. Sua ausência pode comprometer  a operação de empresas que lidam com produtos refrigerados, como por exemplo, em frigoríficos e câmara fria. Afinal, este equipamento de proteção individual (EPI) é essencial para prevenir os riscos associados ao frio intenso e garantir proteção térmica aos colaboradores. Neste artigo você irá entender tudo sobre a japona além de conhecer 5 EPIs que normalmente são utilizadas em conjunto com ela. Saiba mais!

O que é a Japona de Segurança?

A japona de segurança foi desenvolvida para proteger a parte superior do corpo dos trabalhadores contra variações extremas de temperatura em ambientes muito frios. Este EPI possui um Certificado de Aprovação (CA), o que assegura que atende aos padrões de segurança exigidos. Confeccionada com materiais duráveis, como brim ou lã sintética, a japona tem características como fechamento seguro e capuz, proporcionando proteção máxima contra o frio.

Quais Proteções a Japona Oferece?

Dessa forma a principal função da japona de segurança é o isolamento térmico, criando uma barreira que ajuda a manter a temperatura corporal estável. No entanto, seus benefícios não se limitam a isso. Este EPI oferece também:

• Melhoria na Visibilidade: Alguns modelos vêm equipados com faixas refletivas que facilitam a rápida localização do colaborador no ambiente.
• Resistência a Abrasão e Rasgos: Esse recurso evita que o frio penetre na vestimenta e protege o trabalhador de possíveis lesões.
• Proteção Contra Produtos Químicos: Certos modelos são projetados com proteção química, ideal para aqueles que lidam com materiais perigosos.

Quais São os Riscos das Baixas Temperaturas?

Agora que você já sabe quais são as principais proteções que a japona oferece, vamos entender quais são os riscos de ficar exposto a baixas temperaturas. Contudo, essa exposição pode causar diversos sintomas e riscos ao colaborador, podendo até mesmo levar uma pessoa a óbito. Portanto o frio extremo pode levar a diversos problemas de saúde, tais como:

• Infecções Respiratórias: O frio pode diminuir a imunidade do corpo, aumentando o risco de infecções respiratórias.
• Úlceras por Frio: Essas úlceras afetam principalmente as extremidades expostas ao ambiente gelado.
• Perniose: Uma infecção da pele que provoca coceira, vermelhidão, inchaços e manchas nas mãos e pés.
• Pé de Imersão (ou de Trincheira): Essa condição pode causar atrofia e mudanças permanentes na sensibilidade dos pés.
• Fenômeno de Raynaud: Causa coloração arroxeada ou pálida nas mãos.
• Acrocianose: Decorrente do espasmo dos vasos nas mãos, resultando em problemas circulatórios persistentes, especialmente em pessoas com diabetes.

Principalmente a hipotermia é um risco grave que pode ser fatal se a temperatura corporal cair drasticamente. Sintomas como cansaço, confusão e tremores devem ser monitorados cuidadosamente para prevenir complicações.

Onde usar japona térmica?

A princípio existem empresas onde o uso da japona térmica é obrigatório, como indústrias de alimentos, farmacêuticos, químicos e floricultura, por exemplo. Conheça mais sobre esses locais:

Frigoríficos

São ambientes destinados ao armazenamento de carnes e laticínios, que exigem o resfriamento para se manterem frescos. Tem temperaturas que ficam abaixo de 18 °C ou próximas ao congelamento, entre 0 °C e 4 °C segundo o do produto comercializado.

Câmara Fria

Usadas para conservar alimentos, medicamentos e itens de floricultura, as câmaras frias têm temperaturas ainda mais baixas que os frigoríficos, variando geralmente −18 °C a 15 °C, representando um risco aos empregados.

Açougues

Estes locais gelados são projetados para manter as carnes frescas. Desse modo, as temperaturas e o manuseio variam conforme o porte da empresa, desde pequenos negócios até grandes indústrias, exigindo cuidados específicos para proteger os trabalhadores.