Criar barreiras de proteção e controle de exposição ao risco químico nem sempre é uma tarefa fácil. Especialmente porque algumas atividades, por sua natureza, exigem que o trabalhador lide diretamente com este tipo de agente, invariavelmente. É o caso, por exemplo, de quem atua na extração de arsênio, fósforo e carvão mineral ou, ainda, desempenha alguma função em outras indústrias – para além da mineração, como:
- Construção civil;
- Indústria química;
- Indústrias de plástico;
- Petroquímicas; e
- Indústria farmacêutica.
Acontece que, embora seja inerente à determinadas funções, a exposição ao risco químico é extremamente prejudicial à saúde e integridade física dos trabalhadores. Não à toa, a lei brasileira estabelece uma série de medidas que devem ser observadas e adotadas para proteger os colaboradores, tal como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) .
Mas, você sabe o que é risco químico ou, ainda, quais os perigos oferecidos pelos agentes químicos? Continue a leitura deste artigo e saiba mais!
O que é um risco químico?
O risco químico está relacionado à presença de agentes químicos no local de trabalho. Ou seja, produtos químicos ou misturas que podem prejudicar a saúde do trabalhador por meio da inalação por via respiratória, digestiva ou absorção cutânea.
A exposição a esses agentes, aliás, é mais comum do que imaginamos e pode acontecer de diversas formas, sendo:
- Estado sólido: poeiras, fumos, fibras, grãos, etc.
- Estado líquido: névoas, neblinas, combustível, etc.
- Estado gasoso: hidrogênio, nitrogênio e outros gases.
Estudos apontam que já foram catalogadas mais de cem mil substâncias químicas no mercado. No entanto, é difícil, ainda, quantificar o potencial dano dos agentes, a concentração dos produtos e a reação dele no nosso organismo.
Atualmente, sabe-se que a longa exposição ao risco químico pode causar
- irritações oculares;
- doenças respiratórias;
- feridas e queimaduras químicas;
- asfixia;
- intoxicações; e
- efeito anestésico
Por isso, é fundamental se proteger. Mais do que informação, a saúde e segurança dos colaboradores estão ligadas diretamente ao uso de EPIs. Somente dessa forma é possível minimizar os efeitos e danos à saúde.
Quais os EPIs contra risco químico?
Para garantir a manutenção da saúde e integridade física dos colaboradores, as empresas devem operar conforme as Normas de Segurança, como a NR-09 e NR-12. Elas determinam, entre outras coisas, a obrigatoriedade de avaliar os ambientes de modo a verificar agentes biológicos, físicos e químicos que podem causar danos.
Há, ainda, uma determinação para utilização de EPIs, prevista pela NR-6, que estabelece os requisitos para aprovação, comercialização, fornecimento e utilização dos equipamentos de proteção.
A escolha dos EPIs e sua utilização, no entanto, vão depender do tipo de risco químico encontrado no ambiente. Daí a importância de contar com uma equipe especializada e manter o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) em dia.
Com o objetivo de estabelecer medidas que visem a eliminação, redução ou controle desses riscos, o PPRA ajuda a compreender quais são os agentes químicos que oferecem risco à saúde do trabalhador e como ele pode ser minimizado.
Na prática, entre os EPIs mais indicados contra risco químico estão aqueles que protegem mãos, braços, tronco e vias respiratórias, como:
- Vestimentas de segurança
- Respiradores
- Óculos de Proteção
- Luvas de Segurança
- Botas de PVC
- Cremes de Proteção
- Avental de PVC
No entanto, como o risco químico nessa situação é acentuado devido a circulação do ar e tamanho do espaço, por exemplo, é importante que as empresas pensem além e adotem medidas práticas para evitar a exposição ou minimizar os riscos.
Gostou do artigo? Preencha o formulário abaixo para receber mais conteúdos como este.
A SafetyTrab conta com uma equipe altamente qualificada e experiente que inclui engenheiros de segurança do trabalho, técnicos de segurança do trabalho e consultores especializados para criação de conteúdos de excelente qualidade.