Essencial para proteger a coluna dos trabalhadores em diferentes setores da economia, a cinta ergonômica é um equipamento muitas vezes negligenciado. E não deveria, uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde revelam que a dor nas costas é um dos problemas mais comuns entre os brasileiros.
Aproximadamente 80% da população em qualquer período da vida sofre com o problema. Os números são corroborados pelas visitas aos hospitais: a dor lombar é a segunda maior causa de ida dos pacientes aos consultórios médicos. Ela perde apenas para a dor de cabeça.
Por isso, o equipamento deve ser utilizado por trabalhadores dos mais diversos segmentos, dentre eles:
- Construção civil;
- Industrial;
- Transporte;
- Logístico e muito mais.
E engana-se quem acredita que aqueles que trabalham em setores administrativos não devem fazer uso da cinta ergonômica. Ela é essencial também para profissionais que trabalham em almoxarifados ou como operadores de telemarketing, por exemplo.
Afinal, como o próprio nome sugere, ela protege contra riscos ergonômicos e, portanto, qualquer função que apresente esse tipo de perigo deve usar o equipamento.
Por que usar a cinta ergonômica?
A cinta ergonômica tem como objetivo proteger os colaboradores contra riscos ambientais, químicos, ergonômicos e biológicos.
Neste caso, especificamente, o equipamento é direcionado à região lombar, garantindo a sustentação e impedindo que sejam realizados movimentos que favoreçam uma lesão.
Da mesma forma, quando sentamos ou trabalhamos o dia inteiro em uma posição inadequada, é possível que haja uma pressão desproporcional na região, causando trauma, desequilíbrio do sistema neuromuscular e outros problemas.
Cabe reforçar, ainda, que a região lombar é responsável pela sustentação de toda a parte superior do corpo. Ou seja, qualquer problema pode impedir a realização de tarefas diárias.
Como escolher a cinta ergonômica ideal?
Bom, se você chegou até aqui já deve ter percebido que a cinta ergonômica é essencial em diversas funções, uma vez que oferece uma sustentação extra para os músculos da lombar e do abdômen. Mas, isso não a torna obrigatória.
A cinta ergonômica não é considerada um EPI e, portanto, não tem Certificado de Aprovação (CA). Apesar disso, é inegável que ela desempenha um papel fundamental em diversos segmentos. Afinal, as empresas são responsáveis pelos riscos ocupacionais.
Mas, como escolher o modelo ideal?
Não há segredo: a cinta deve ser adquirida em um fornecedor de confiança. E, preferencialmente, que entenda de equipamentos de proteção.
Deve-se priorizar, por exemplo, equipamentos que tenham uma base resistente e forte, que ofereça a sustentação adequada à região lombar, com faixas laterais ajustáveis.
Outra dica é observar se o produto tem um suspensório também ajustável, que ajudará a manter o alinhamento correto na coluna vertebral.
O material de fabricação também é importante, uma vez que é ele quem garantirá o conforto e oferecerá maior durabilidade. Na prática, aliás, o equipamento deve ser confortável e não ter impacto direto na capacidade produtiva do trabalhador.
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